domingo, 10 de março de 2013


                                               HATHA YOGA


A palavra Hatha é formada por duas palavras sânscritas. Ha, que significa Sol, e Tha, que significa Lua. Por isso Hatha é o conjunto de ambos os astros. Por Sol se entende o principio positivo, activo, masculino da Criação e por conseguinte, também do homem. E por Lua, o principio negativo, passivo, feminino. Hatha é assim a união consciente dos princípios que constituem a dualidade básica  do homem: espírito-matéria.




Em relação aos demais sistemas, o hatha yoga ocupa um lugar muito peculiar. Uns sistemas olham-no como algo inferior, devido à ênfase que coloca no aperfeiçoamento físico. Outros olham-no como um bom auxílio, embora não indispensável, para chegar a estágios profundos de interiorização. Finalmente, alguns o consideram um passo absolutamente necessário para que o trabalho posterior sobre a mente seja total e permanente.

A utilidade e o rendimento do Hatha yoga dependem da maior ou menor aplicação do individuo e da sua atitude em relação à execução. Quando se fazem intervir todas as funções psicológicas numa postura, é evidente que além do melhor resultado físico alcançado, produzem-se transformação e desenvolvimento das referidas funções psicológicas. Porque só se desenvolve aquilo que se exercita. Por isso é tão importante aprender a razão de cada exercício, já que algumas posturas que parecem bastante fáceis e inócuas podem produzir resultados fabulosos, quando executados de forma correcta. Também explica porque muitas pessoas tendo praticado muito tempo, obtenham resultados puramente físicos, como em qualquer outro tipo de ginástica.

O Hatha yoga tem como principais objectivos:

- Conseguir, dentro do possível, uma perfeição física e psicológica

- Conseguir uma consciência mais profunda, mediante o despertar e a activação de correntes nervosas habitualmente inactivas

- Adestrar o corpo a fim de torná-lo eficiente no rendimento físico, afectivo, mental e espiritual.

- Internamente tomar consciência do corpo para poder desligá-la dele à vontade, permitindo ás nossas faculdades superiores desenvolverem-se.

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